Saindo de Neive, no Langhe, e atravessando uma série de montanhas em direção a leste, chegamos na província de Asti, Monferrato, área onde a Barbera produz vinhos muito atraentes, além dos elaborados com diversas castas autóctones.

As seculares adegas da Coppo, Patrimônio Mundial da UNESCO, são localizadas no centro da comuna de Canelli, que tem longa história com seu espumante. A família Coppo tem elaborado seus vinhos ao longo de 120 anos.

A agricultura é orgânica e na fermentação se utilizam leveduras selecionadas neutras para manter as características originais do vinhedo.

Em 2019 exportava 40% da produção. Quem os traz ao Brasil é a Mistral.

São quatro as linhas principais: o Barbera, o espumantes método clássico, o Chardonnay e o Moscato d’Asti.

É difícil destacar algum vinho entre os provados, todos excelentes: o austero espumante Clelia Coppo Brut Rosé Metodo Classico 2019 e o fora-de-série Riserva Coppo Brut Metodo Classico 2009 (nas safras atuais seriam Alta Langa DOCG); os elegantes brancos Monteriolo Piemonte DOC Chardonnay 2019 e RdF Piemonte DOC Chardonnay 2017; os tintos finos Pomorosso Nizza DOCG 2019 e 2014 (aqui ainda Barbera d’Asti DOCG), e o prazeroso Bric del Marchese Nizza DOCG 2018.